o monstro sorridente da segunda circular
esgueirou-se pelas falhas da fita cola. encheu as órbitas de autocolantes, dois planetas sem espessura. fez sua a pele que lhe amarfanhava os gestos. pôs o seu melhor sorriso e desafiou os seres parados. amanhã, quem sabe, viajará num forro rasgado, num estofo coçado, num sonho estafado. procura-se músculo invisível, monstro que se entranha entre o osso e a pele.