instante
trago a barriga no colo. mesmo que as mãos se dupliquem e outros braços e pernas se espreguicem para além de mim. mesmo que a voz já não soe em etéreo ultra-som. são meus aqueles olhos que reclamam os meus gestos e o meu peito. é deles o sangue que corre nos meus braços redondos. são nossos os silêncios que se lêem sem luz.