passei o dia a abrir a janela para arejar a cabeça. o vento empurrou cortinas, longas peças de tecido de inverno, para dentro de casa. ficou frio cá dentro mas diverte-me atravessar a massa espessa e cinzenta que me ocupou todas as divisões sem pedir licença. vou a correr fechar a porta à chave e sair pela janela. sabe bem andar e não pensar em mais nada.