pus a casa à venda. não queria mesmo vendê-la. a casa era bonita, tinha uma luz filtrada de verde pelas copas das árvores e madeiras tortas e carcomidas, do tempo do tabique. o chão parecia o chão de um barco que se torce e range à procura das milhas, e as escadas interiores eram íngremes mas directas: um lanço apenas. tinha doze janelas viradas para três direcções: poente, nascente e sul. pus a casa à venda e vendi-a mesmo.